sexta-feira, 3 de julho de 2009

17) Namoro masculino (com todo o respeito)

Aécio admite acordo com Serra para 2010
O Globo, 3.06.2009

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), admitiu ontem a possibilidade de um acordo com o governador de São Paulo, José Serra, para a escolha do candidato tucano à Presidência da República em 2010.

Segundo Aécio, apesar de o partido ter definido o modelo de prévias para a escolha de seu representante nas eleições presidenciais, um acordo, condicionado às “afinidades e ao objetivo da vitória?, não está descartado.

— É uma possibilidade também, é óbvio. Ninguém sabe ainda qual será o quadro no final do ano. Pode ser que haja entendimento — disse. — Todos nós temos, acima de qualquer projeto pessoal, um objetivo maior que é vencer as eleições.

Então, no momento em que chegarmos juntos a uma avaliação, consensualmente, de que essa ou aquela candidatura é mais viável, e havendo entendimento nessa direção, não haveria necessidade das prévias.

As declarações do governador foram dadas após encontro com o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e com o secretário-geral da legenda, deputado federal Rodrigo de Castro (MG), no qual os parlamentares foram comunicar ao governador mineiro a definição do modelo de prévias.

Realização de prévias é reivindicação antiga de Aécio

A escolha por meio de eleição interna do partido é uma reivindicação de Aécio.

— O mais importante é essa sinalização de que o PSDB, diferentemente do passado, onde duas ou três pessoas, e eu me incluo entre elas, definiam quem era o candidato... Havendo dúvida, vamos ouvir o partido — disse Aécio.

A chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula e do PT, tem tido desempenho crescente nas pesquisas de opinião, lideradas hoje por Serra.

A executiva nacional do PSDB aprovou anteontem a regulamentação das prévias internas do partido para a escolha do candidato a presidente. A escolha será entre dezembro e fevereiro e levará em consideração o peso eleitoral de cada estado na contagem dos votos. São Paulo e Minas Gerais, maiores colégios eleitorais do país, terão peso maior. Não está decidido o universo de eleitores.

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