terça-feira, 9 de março de 2010

346) A candidata e seu patrao...

Da newsletter do jornalista gaucho Políbio Braga, que foi sucessor de Dilma Rousseff no governo gaucho de Alceu Collares (na prefeitura de POA):

Verdades inconvenientes sobre a ministra Dilma Roussef
Porto Alegre, 10 de março de 2010

Nesta quinta-feira o editor vai almoçar com o jornalista Otávio Cabral, de Veja. Será uma conversa sobre a ministra Dilma Roussef. O que ouvirá o jornalista é o mesmo que no dia 6 de dezembro, Augusto Nunes escreveu no seu blog de Veja:

“O primeiro emprego público relevante veio em 1986, quando o prefeito Alceu Collares, a pedido de Carlos Araújo, instalou na Secretaria da Fazenda de Porto Alegre a correligionária que mal conhecia. Ao deixar o cargo dois anos mais tarde, para dedicar-se à campanha do marido candidato à prefeitura, recomendou ao jornalista Políbio Braga que recusasse o convite para substituí-la. “Não assume não, que isso pode manchar a tua biografia”, avisou. “Eu não consigo controlar esses loucos e estou saindo antes que manche a minha”. Políbio admitiria depois que talvez devesse ter examinado a sugestão com mais carinho — mas por outros motivos: “Ela não deixou sequer um relatório. A secretaria era um caos”. Esse arranhão no auto-retrato da superexecutiva foi ampliado no ano seguinte com a curta passagem pela diretoria-geral da Câmara de Vereadores. “Eu a exonerei porque houve um problema com o relógio de ponto”, lembra o ex-presidente Valdir Fraga. “Ela chegava atrasada todo dia”, traduz um assessor. De novo pelas mãos de Araújo, saiu do limbo em 1990, com a chegada de Collares ao governo gaúcho. Depois de presidir por três anos a Fundação de Economia e Estatística, assumiu em 1993 a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações”

E, agora, o patrão, pelo mesmo jornalista:

Lula, verborrágico, atropela números sobre seu próprio governo

O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que seu governo foi o que mais investiu no país não bate com os dados oficiais.

. As atuais taxas de investimentos diretos da União estão longe das registradas na década de 70.
. Em 2009, a taxa de investimentos da União chegou a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB), sem considerar estatais. Em 1976, no governo Geisel, os investimentos da União foram de 1,9% do PIB, também excluindo as estatais.

. Os dados são do especialista em finanças públicas Raul Velloso, com base em estatísticas do IBGE dos últimos 40 anos.

. Entre 2003 e 2009, a taxa de investimento da União oscilou entre 0,2% — uma das mais baixas desde 1970 — e 0,6%, estimativa para o ano passado. . Nos últimos 40 anos, a taxa de 0,2% foi registrada três vezes: em 2003 e 2004, no governo Lula; e 2000, no governo Fernando Henrique.

Nenhum comentário:

Postar um comentário