sábado, 16 de janeiro de 2010

225) O poder e as eleicoes: o exemplo do Chile

Chile: Piñera diz que governo chileno interfere na campanha eleitoral
Opinião e Notícia, 16/01/2010

O candidato direitista, Sebastián Piñera, acusou a presidente Michelle Bachelet de interferir no processo eleitoral. “A campanha de intervenção que o governo está fazendo não é justa, não é limpa.” O candidato também acusou o governo de ter usado para isso instituições e funcionários públicos.

A participação de Bachelet na campanha é uma tentativa de transferir sua aprovação, de 81%, para o candidato governista Eduardo Frei. A presidente se referiu a Frei como um “homem honesto” e que sabe separar negócios de política, o que foi tido pela direita como um ofensa, já que Piñera é um empresário milionário.

O direitista venceu o primeiro turno com 44% dos votos e Frei ficou com 29%. Mas o cenário ainda é incerto para o segundo turno que acontece neste domingo, 17, já que, de acordo com recente pesquisa de intenção de votos, Frei subiu para 49,1%.

Em nossa opinião…

É interessante constatar a diferença de comportamento e de legislação eleitoral entre Chile e Brasil. Lá o candidato da oposição protesta porque a presidente fez um elogio público ao seu candidato. Aqui Lula está em campanha aberta a favor de Dilma, embora a legislação não o permita, e todo mundo silencia.

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Essa é também, não exatamente a minha opinião, mas a minha constatação, que pode ser a de qualquer um: o PR Lula invade todos os meios de comunicação, faz palanque todos os dias em favor de sua candidata escolhida no "dedaço", e a (in)Justiça Eleitoral não faz absolutamente nada.
Suponho que a legislação eleitoral proiba esse tipo de comportamento vergonhoso. Que o TSE não o faça é triplamente vergonhoso...

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